Um Pouco da Minha História
Olá, tudo bem?
Meu nome é Regina Renda, visitei mais de 68 países, fundadora da UP Travel BR , empresa com mais de 16 anos de mercado,que já viabilizou mais 17 mil viagens para os mais diferentes destinos e que hoje conta com uma carteira de cerca de 5 mil clientes , com altos índices de fidelização.
E se você se pergunta se é possível, nesta época de muita informação, vivendo numa sociedade altamente individualista, programar suas FÉRIAS para viagens de interesse coletivos, e com isso ter a experiência da sua vida, vem comigo !
Raspa de tacho, literalmente. Caçula, nascida em São Paulo, filha de pais que nasceram antes do começo da primeira guerra, (que se conheceram em meio a um jogo de peteca, em que meu pai trajava um terno branco), dá pra imaginar o que eles esperavam para meu futuro? Um casamento e uma vida estável e segura.
Mas, a história não foi bem assim…
Um pouco da minha historia nessa descoberta de interesses comuns:
Quando adolescente, enfrentando a difícil tarefa de escolher uma profissão, sabia apenas que possuía uma natureza sociável e uma maneira direta de me expressar que transmitia sinceridade e confiança.
E foi assim que decidi estudar Comunicação Social com ênfase em Relações Publicas, na ECAUSP.
Estudar na ECA, na década de 80, vinda de uma escola de freiras, foi no mínimo, uma experiência insólita. Mestres que acreditavam em métodos auto didata, em muita pesquisa, leituras , combinados com muitas greves, possibilitaram que eu aceitasse um convite informal de uma amiga para desfilar em sua loja, (a nova coleção de primavera-verão). deste então começaram aparecer convites para fotos e comerciais e trabalhei cerca de 06 anos como modelo. profissional.
O tempo passou, me formei em Relações Publicas pela USP.
O destino mostrava outros caminhos…
Sem nunca ter pensado trabalhar com viagens, fui seleciona para fazer a capa “Viaje Bem”, revista de bordo da VASP. De lá pra cá, muitos convites e trabalhos surgiram, cheguei a desfilar com a apresentadora Angélica, na época com 08 anos, e com Adriane Galisteu, fazendo show-room em confecções, gravei comerciais, campanhas publicitárias, editorias de revistas e fotografei com Jr. Duran, Miro, Serapião, Tripoli, entre outros.
E agora?
Não fiz estágio… não conseguiria nenhum emprego que me pagasse em um mês o que eu recebia em apenas uma foto!!! Todos os meus amigos estavam indo para o trabalho dos sonhos e eu só tinha "freelas". Apaixonada por viagens, convenci meu marido de que ao invés de decorarmos o apartamento, devíamos conhecer o mundo. E assim foi, nessa época já comecei a espalhar bandeirinhas pelo mundo afora. Foram 40 dias e 10 países do continente Europeu.
Finalmente, a oportunidade da tão almejada vida corporativa na aérea de
marketing, surgiu na época em eu fazia Pós-Graduação na FGV.
Porém, eu não poderia estar mais decepcionada com meu futuro seguindo essa carreira. As cobranças eram muitas, competitividade e inveja me incomodavam, assim como o ambiente de fofoca, onde um quer puxar o tapete do outro e, caso você se sobressaísse, achavam que tinha um caso com o chefe. Se hoje em dia é difícil ser mulher no ambiente corporativo, há 30 anos atrás, a barreira era ainda maior. Ninguém me levava a a sério. Tudo que sempre almejei, liberdade, criatividade, estavam totalmente sufocados nesta rotina formal e rígida de padrões preestabelecidos. Passar semanas e meses esperando pelos finais de semana e pelas férias anuais, suportar um trabalho chato, contar as horas e dias para o mês acabar, parecendo uma eternidade... Hoje eu vejo que a instabilidade econômica e o Plano Color foram uma benção: fui demitida!
Na época, foi o fim do mundo. O que eu faria?
As pessoas só "eram alguém" quando faziam uma carreira muito longa
Todo mundo tinha empregos que eram para vida toda, o sobrenome da pessoa era a empresa que ela trabalhava. A pessoa já nascia com seu nome mas o sobrenome ganhava trabalhando numa empresa por 20 anos… as pessoas se apresentavam eu sou FULANO da empresa TAL.
E agora ? Estava perdida, nesse momento só pensava que precisava trabalhar, e em meio a toda a crise, surgiu uma nova oportunidade que veio através de convite de uma amiga para mais um trabalho de freelancer, dessa vez, uma experiência completamente diferente, acompanhar e guiar grupos de adolescentes e famílias a Disney.
Nesse labirinto de ideias, me senti ainda mais presa com a gravidez e o nascimento do meu primeiro filho, afastada do mercado de trabalho e cheia de duvidas, surgiu um de convite de uma amiga para mais um trabalho de freelancer, dessa vez, uma experiência completamente diferente, acompanhar e guiar grupos de adolescentes e famílias a Disney.
Nesta viagem fui percebendo, que apesar do cansaço e da responsabilidade que não era pouco, e todo sacrifício valia a pena, pelo prazer em ver as pessoas vibrarem com suas experiências de viagem. Esses momentos de felicidade proporcionavam uma conexão com a VIDA de maneira única.
E neste momento percebi que o tempo pode parar… basta viver um grande momento!
Paradoxalmente o ano voou…
A partir desse momento toda a minha concepção de tempo , se renovou e como sabiamente disse Fernando Pessoa: “Podemos vender nosso tempo, mas não podemos comprá-lo de volta."
“Um dia aprendi que sonhos existem para tornarem-se realidade. E, desde aquele dia, já não durmo pra descansar. Simplesmente durmo pra sonhar.”
Inspirada por essa frase de Walt Disney, percebi a importância da liberdade em minha vida e que o dinheiro só tinha valor pela liberdade que ele poderia proporcionar!
Fundei em 1999 minha primeira agência de viagens e logo em seguida, em 2004 nasceu a Up Travel e comecei a criar os primeiros grupos de viagens, focados em necessidades, que eu mesma tinha, nas férias escolares de julho. Era sempre uma tortura ter que trabalhar com duas crianças em casa e foi pra amenizar a culpa de mãe que criei os primeiros grupos de viagens, focados em mães e filhos e que poderiam aproveitar uma semana de julho em Hotéis Fazenda curtindo esses momentos com seus filhos, além da natureza , uma estrutura de lazer e convivência entre iguais.
Com o passar do tempo fui adaptando as viagens em grupos as necessidades da família. Acompanhando o crescimento dos filhos,surgiram os grupos de esportes, nesta época voltado ao tenis, chamados "Jogue no Paraiso” contando com assessoria de professores de tenis, levávamos, alem do jogador de tenis amador , toda sua família que desfrutava de toda a infra estrutura dos resorts enquanto aconteciam as partidas de tenis , até hoje foram realizados 18 Jogue no Paraíso, levando mais de 1700 viajantes neste projeto.